Jesus, o nazareno: identifico-O pelo nome e pela pátria. Não falo do Jesus que formou a abóbada dos céus, que acendeu os raios do sol, que concebeu as constelações no céu, que acende a lâmpada da lua, que fixou o tempo aos dias, que atribuiu o curso às noites, que estabeleceu a terra firme sobre as águas, que pôs travão ao mar pela Sua palavra. Jesus, o nazareno: Aquele acerca de Quem Natanael proclamou as suas dúvidas: "De Nazaré pode vir alguma coisa boa?" (Jo 1, 46). Aquele diante de Quem a tropa de demónios tremia dizendo: "Que queres Tu, Jesus de Nazaré?" "Jesus de Nazaré", diz o apóstolo Pedro, "homem acreditado por Deus junto de vós, com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou no meio de vós, por Seu intermédio" (Act 2, 22).
Homilia grega do séc. IV para a 8ª da Páscoa, erradamente atribuída a S. João Crisóstomo
Nenhum comentário:
Postar um comentário